SITE GENEALOGIQUE ET HERALDIQUE DU CANTON DE FRIBOURG

Gachet

Origine: Gruyères dès le XVe siècle.

Bourgeoisies: Gruyères, Mézières (ca 1830), Chancy (1933), Genève (1915, 1958 & 1960), Thônex (1930).

Variantes: Gaschet.

Armoiries:

"Ecartelé: aux 1 et 4, de gueules au chevron d'or accompagné de deux étoiles d'argent en chef et d'une feuille de trêfle du même en pointe; aux 2 et 3, d'azur à une étoile à six rais d'argent soutenue de trois montagnes de sinople"

- AEF: Fichier armoiries.

Emigration au Brésil:
- Nicolas Sébastien GACHET, de Gruyères, prisonnier des corsaires barbaresques en 1814 (ASHF, VI, p 295), vendu comme esclave à Alger en 1815 (NEF 1891, p 53 & NEF 1901, p 21),  fit un voyage au Bréasil en 1817 et rédigea un projet de colonie suisse au Brésil. Ce projet aboutit avec Nova Friburgo. Consul de Suisse à Rio (1819). 



- Michel GACHET, de Gruyères, o 1791, hab. Pringy en 1819, émigré à Nova Friburgo avec sa fiancée qu'il épousa vers 1819 car l'Arquivo Nacional dit qu'ile elle est marié ;
x ca 1819 Antoinette MURITH, de Gruyères, o 26.10.1800 (Cf. page MURITH).
Le registre foncier de Cantagalo mentionne: le 10.12.1855, veuve Antonia GACHET ( Antoinnete MURITH), de Miguel GACHET (Michel GACHET), pour une ferme de 1/4 de sesmaria.  Voisins: Jacques PAGE, Simon FROSSARD ( du Jura) et Venance Ambroise LUGON  (du Valais).
Ils eurent: 
1- João Achiles GACHET, o 15.08.1820
2- Maria Feliciodade GACHET, o 29.03.1822
3- João Pedro Theódulo GACHET, o 20.01.1829
4- Maria Josefa GACHET, o 16.02.1831
5- Maria Francisca GACHET, o 05.05.1833
6- Leopoldina GACHET, o 07.06.1835


- Jacques GACHET, de Gruyères, o ca 1761/1764, + à bord de l'Urania 26.11.1819 de "tysique de troisiemme degré" l'Arquivo Nacional; tonnelier à Pringy en 1819, catholique et francophone, émigré au Brésil en 1819 à bord de l'Urania; Son numéro personnel était 140, matricule officiel 127, numéro d'embarquement 347.
x Ne... + av. 1819.
D'où: 
1- Véronique GACHET, o 04.02.1795, arrivée à N.F. où elle occupa la maison 44 et le lot 18; 
x NF 27.11.1820 Joseph LANTHEMANN, hab. Bulle en 1819, fils de Georges LANTHEMAN. (Cf. page LANTHEMANN
Ce couple eut plusieurs enfants en dehors de N.F. 
Véronique eut aussi avant son mariage:  
a- Françoise GACHET alias RAGOUTSCHI, "heimathlose", o 07.01.1817 (fille naturelle).
 
2- Marie GACHET, o 04.06.1796, arrivée à NF; 
x NF 07.02.1820 François OVERNEY, o 21.06.1794, + NF 12.08.1879, arrivé à NF, agriculteur, (voir page OVERNEY).
3- Louise GACHET, o 13.09.1803, arrivée à NF; Elle parait être restée célibataire. L 'A.N.-Rio la mentionne comme étant "rachitique".
4- Jean, o 1805, + à bord de l'Urania 15.10.1819.
4- Georges, o 30.05.1809, + 17.06.1820, arrivé à NF.
5- Sylvestre, o 1812, + à bord de l'Urania 19.10.1819.


- Mathias GACHET, de Gruyères, o ca 1800, cultivateur à Epagny en 1819, émigré à NF en 1819 (N° personnel 258, matricule 234 et N° d'embarquement 23); Il n 'arriva pas au Brésil ayant abandonné le Camillus en Angleterre (Documentation primaire du A.N.-Rio). Il serait intéressant de savoir s'il est rentré en Suisse et quel a été son destin ?


- N... GACHET, de et à Gruyères, d'où: 
1- Joseph GACHET, de et à Gruyères, o 04.05.1798, célibataire, catholique et francophone, émigre au Brésil à bord du Camillus en 1819; A NF il occupa la maison 90 avec sa soeur. En 1824 il est soldat (probablement du régiment d'étranger) selon l'abbé Joye. Son destin postérieur est inconnu.
2- Ursule GACHET, de et à Gruyères, o 02.08.1803, couturière, célibataire, catholique et francophone, émigre au Brésil à bord du Camillus en 1819. A NF elle occupa la maison 90 avec son frère. Puis elle vécut avec Manoel Francisco de OLIVEIRA dont elle eut au moins:  
a- Francisca de OLIVEIRA, o 09.10.1823
b- Maria de OLIVEIRA,  b 04.01.1827
c- Francisco de OLIVEIRA, o 29.09.1829
d- João Baptista de OLIVEIRA, o 19.07.1831, + 11.12.1837.
e- Leopoldina de OLIVEIRA, o 29.07.1837
f- Adelaide de OLIVEIRA, o 03.12.1839
g-  Maria de OLIVEIRA, o 06.06.1846.
 
  Peut-être étaient-ils frère et soeur de Marie CASTELLA-GACHET épouse de Joseph CASTELLA ?


- N(e)... GACHET, d'où. 
1- Constantin GACHET, de et à Gruyères, o ca 1808, + NF 31.07.1820, émigré à NF en 1819.
2- Georges GACHET, det et à Gruyères, o ca 1811, + à bord du Camillus 16.10.1819., émigré à NF en 1819.
   Ces deux frères firent le voyage avec la famille CASTELLA-GACHET. Peut-être étaient-ils enfants illégitimes de
Marie CASTELLA-GACHET.

Emigration en Franche-Comté:
GACHE Marguerite, de FR, à Les Gras 25790 en 1659.
GACHET,  de  Gruyères, à La Chatelaine 39600 en 1667.
GACHET François, de  Gruyères,  à Septfontaines 25270 en 1684.
GACHET Joseph, de  Gruyères, à Sirod 39300 en 1745.


Notes diverses:- François GASCHET, sergent, dit Le Coing, de Gruyère, viv. 1680.


- Joseph GACHET des PLACES, de Gruyères, o ca 1767, cordonnier;
x Ne..., + av. 1819, d'où au moins. 
1- Pierre GACHET, de Gruyères, o ca 1789; x Marianne Ne..., d'où au moins:  
a- Mariette, o 1817.
b- Joseph, o 1819.
 
2- Manuel, o 1799.
3- Reine, o 1801.


- Jean-Joseph GACHET, de Gruyères, o ca 1787, bs de Mézières (ca 1830);
x 1809 Marie ODDIN, de Mézières.
Ils eurent: 
1- Marie, o ca 1810, + Mézières en bas âge.
2- Marie, o Mézières 1811; x Georges ROUILLER. de Sommentier.
3- Françoise, o Mézières 1813.
4- Marie Elisabeth Josèphe, o Mézières 1814; x Jean CARREL.
5- Benoît GACHET, de Gruyères et Mézières, o Gruyères 1817; x 1849 Nannette CARREL, d'où au moins:  
a- Jean Pierre Eugène, o 1850.
b- Pierre Joseph Placide, o 1852.
c- Françoise Marie Josette, o 1854.
 
6- Jean Silvestre, o 1819.
7- Marie Caroline, o 1822.
8- Marie Séraphine, o 1824; x 1868 Louis DUCOMMUN. Hab. La Chaux-de-Fonds.
9- Jean-Joseph, o 1829, + en bas âge.


O destino de Sebastien-Nicolas Gachet
---------
Henrique Bon
 ---------

  O suiço de Gruyères Sebastien-Nicolas Gachet, embora quase desconhecido pela historiografia brasileira, destaca-se por haver sido um dos principais responsáveis pelo primeiro movimento migratório  em carater organizado, de europeus não-portugueses para o Brasil. Tal episódio, ocorrido em 1819, iria inaugurar uma tendencia que se firmaria nos anos subsequentes com a vinda de alemães, espanhóis e italianos, cujo maior fluxo se daria já na segunda metade do século XIX. Misto de diplomata e representante de uma sociedade capitalista, que esperava auferir significativo lucro aproveitando-se das circunstancias sociais,  economicas e políticas favoráveis a migração nos dois lados do Atlântico, sua tortuosa tragetória o levaria a gozar de um breve, mas expressivo prestigio em seu Cantão e junto a côrte portuguêsa estabelecida no Brasil, para em seguida, fracassado o movimento, experimentar a degradação , o ostracismo e o anonimato em meio a  região sul-fluminense, distante do Eldorado que sonhara nas montanhas centrais da provincia.
      Antes mesmo de sua incursão ao Novo Mundo, contudo, o nome de Gachet representaria    no imaginário de alguns, a  própria personificação da aventura, tendo pelo menos dois de seus biografos lhe atribuido estranhas   peripécias , entre as quais  uma obscura passagem pela Argélia como escravo, capturado que fora de um navio cristão  ao fugir de Nápoles, em cujo reino  teria sido secretário particular do soberano. O historiador Martin Nicoulin, porém, encarrega-se de retirar deste personagem o seu véu romantico, emprestando-lhe uma dimensão mais exata, dela não escapando o  voraz comerciante sob a capa do diplomata. 
       Nascido em Paris aos 27 de outubro de 1770, filho de Joseph-Emmanuel-Eloy Gachet, de Gruyères e de Marguerite-Marie Zürich , teria ele realmente alguma relação com Murat , ocupando um cargo administrativo no Reino de Nápoles, bem mais modesto no entanto , do que  nos faria crer a sua primeira biografia . Quanto ao suposto  aprisionamento pelos mouros, demonstra insofismavelmente Nicoulin    ser o episódio mais um fruto de fantasia , talvez mesmo deliberada , entre tantas das que povoaram a sua desigual trajetória . 
       Dele se sabe porém, o suficiente , destacando-se-lhe em todas as facetas examinadas, a extrema  habilidade de negociador, ou mesmo negociante,  fosse a mercadoria madeira para o Império francês,  como no caso  de 1803 ou colonos para o Brasil em 1819. 
       Desnecessário aqui no entanto, discorrer sobre seus objetivos iniciais na America Portuguesa, de como teria ele adquirido credenciais diplomáticas em seu cantão natal, ou se estas valeriam como tal, bem como sobre suas negociatas secretas com Jerome Bremond, francês alçado à condição de consul lusitano   através de sua indicação,  ou ainda a responsabilidade direta ou indireta pela morte de mais de 500 concidadãos.  Tais episódios, hoje por demais estudados,  não deixam dúvidas quanto ao caráter pouco escrupuloso do indivíduo sobre o qual indagaria o lucernês Joseph Hecht:   "quem poderia suspeitar que no interior deste homem, que a natureza guarnecera com uma grande corcunda, estivesse escondida tanta velhacaria ? " 
      Enfim, as negociações de Gachet,  a partir de sua primeira estada no Brasil    em 1817, as quais resultariam na fundação de Nova Friburgo, não oferecem  hoje qualquer segredo significativo. Sua vida, de fato, se tornará obscura quando, aos 49 anos, desembarca o mesmo do Camillus no Rio de Janeiro, em 8 de fevereiro de 1820, juntamente com os últimos colonos .  Avarias causadas por um encalhe ainda na Mancha  obrigara seu navio a uma permanencia forçada na Inglaterra, inoportuno acaso para o principal organizador  do movimento migratório, uma vez que as más notícias o precederiam e com elas a reação negativa das autoridades lusitanas a sua pessoa.  Dele se questionaria a partir de então as cobranças indevidas  efetuadas contra os colonos, a arrastada permanencia na Holanda,  a superlotação nos barcos,  o desmedido número de mortos  , a quantidade   dos inscritos . 
     Os depoimentos incriminadores de Porcelet , recebido pelo rei D. João VI logo após a chegada do Daphne em 4 de novembro de 1819, bem como o número de mortos no Urania, sem dúvida o mais fatídico dos navios, provocam tal indignação junto às autoridades brasileiras que Gachet, chegando ao Brasil três meses após, encontra um ambiente extremamente desfavorável a sua pessoa e seus intentos. Tentando ser recebido seguidamente por Miranda, Inspetor da Colonização Estrangeira e pelo monarca, deles não obtém   mais que uma peremptória recusa. Decididamente nada saíra como o ambicioso diplomata planejara e no lugar de honrarias e riquezas seria ele condenado ao ostracismo. Na tentativa de defender-se, Gachet acusa seguidamente Bremond e Porcelet , o primeiro , principal acionista da empresa que financiava Gachet, mantida até há pouco em segredo e o segundo  um doublé de médico e agente policial também secretamente ligado a Bremond. Sua condição, porém não se reverte. Em desgraça no Brasil, tem ele as credenciais diplomáticas cassadas pelo cantão de origem e o projeto de se estabelecer em Nova Friburgo como um grande senhor desvanece-se completamente.
     Gachet conserva ainda algumas terras nos limites da colônia, sob a guarda de um empregado seu de nome Claude Clerc. Este último seria exatamente aquele destinado a dar o golpe de graça no inescrupuloso gruyeriano, solicitando em 27 de abril de 1820, no âmbito jurídico, o embargo dos pertences do patrão , conforme abaixo:
 Diz Claudio Sueller [sic], suiço, e um dos primeiros colonos que veio na companhia de Mr. Gachet que ele , suplicante, fez ver ao Exmo. Snr. Inspetor desta Colônia, por um requerimento e documento a ele junto, que o dito Gachet lhe é devedor da quantia de 100$000 rs de empréstimo e , além disso, lhe deve ordenados de dois anos e meio que esteve servindo na sua Fazenda dos Inhamesl, cujo requerimento foi remetido com as reclamações dos mais colonos para o Rio de Janeiro; e como o dito Gachet está em circunstâncias talvez de fuga, em razão das más contas que tem dado de sua Comissão, e como ele deva a outras pessoas, teme o suplicante que antes de haver decisão do seu requerimento, estas requeiram a V. M.ce embargo da dita Fazenda e criação que nela se acha e como o suplicante deva { ..ilegível..] pretende por isso ..[ ilegível..] a dita dívida e que V. M.ce lhe mande fazer Embargo na Fazenda dita para pagamento quando houver decisão do requerimento referido, e como para isto o dito fim depende de despacho//. 
      Em Nova Friburgo, contra ele pesavam ainda outras acusações, entrando mesmo 34 imigrantes , em inicio de 1820, com uma representação junto as autoridades brasileiras, exigindo-lhe um total de 9.012,10 francos franceses, que lhes houvera sido subtraídos de diversas formas, desde cobranças indevidas referentes a despesas já previstas como da coroa, a empréstimos e mesmo depósitos que alguns haviam feito, de suas economias, nas mãos do organizador do movimento. O requerimento do embargo supracitado permite-nos também observar que teria Claude Clerc chegado ao Brasil em uma das viagens anteriores de Gachet, que habilmente, antes mesmo da instalação da colônia, adquirira o dito sítio dos Inhames. Quanto a esta afirmativa, não deixa dúvida o depoimento do juiz almotacé Ignácio de Assis Saraiva e Fonseca, que em 4 de maio de 1820, declara:
"… que tinha perfeito conhecimento do mesmo [Claude Clerc] e que sabia pelo ver, que ele servia ao embargado   Gachet há mais de um ano e que sabia, por ser constante, que o dito Gachet não estava muito bem visto pelas más contas que se dizia ter dado de sua comissão."
     O embargo atingia ainda a casa mantida por Gachet na própria vila de Nova Friburgo onde em meio a móveis, utensílios domésticos, inúmeros vestidos e roupas sofisticadas, figuravam dez volumes da História Filosófica, um volume dos Costumes Israelitas, Fragmentos escolhidos de Eloqüência, um Dicionário dos Alimentos, Pensamentos sobre as Verdades da Religião e o quinto tomo da História do Povo de Deus  , entre outros textos considerados de valor para um homem público de então ou mesmo um viajante. Quanto aos pertences, a não ser a já citada abundância de roupas, algumas inegavelmente finas, e móveis, inimagináveis na maioria das residências dos colonos, poucos objetos fariam supor a condição social de proprietário, circunstância que se modificaria tivesse este provavelmente tempo para se estabelecer com pretendera.
      O destino imediato de Gachet parece, como insinua o processo de embargo, desconhecido. Recolhido no primeiro momento em uma estratégica saída de cena, logo após vamos encontrar o "cidadão de Gruyères" ocupando algumas terras no atual município de Valença, mais exatamente "uma légoa de terras em quadra no sertão dos Indios da Freguesia de Nossa Senhora da Glória de Valença, no Ribeirão de São Fernando ", onde finalmente, em 1826, regulariza ele a situação fundiária através de Carta de Sesmaria concedida pelo Imperador Pedro I. Lá, seria ele vizinho de Siméon Steullet, suiço do Jura  e um dos remanescentes da migração de 1819.
 Talvez a memória de seu cantão de origem não se tenha aplacado quanto as peripécias mal explicadas  deste inusitado diplomata, de forma que não retorna o mesmo à Suíça, permanecendo no Brasil até a morte. Gachet, nos vinte anos subseqüentes vinculará mais e mais sua atividade agrícola à região sul da província do Rio de Janeiro, adquirindo terras também na Ilha Grande . De fato , entre 1833 e 1836 pelo menos cinco vezes terá ele se deslocado da Ilha Grande  ou de Angra dos Reis para o Rio de Janeiro, atribuindo a sí no Registro  de Entrada de Estrangeiros,  a nacionalidade francesa, possível tentativa de ocultar-se como co-responsável pelas tropelias cometidas durante a migração.
      No que lhe restou de existência, o idealizador da colônia suíça de Nova Friburgo, a despeito de algum prestígio regional, terá vivido em condições algo obscuras, falecendo muito antes da esposa, a francesa Marie Therese Chamberlland . Esta,  moradora à Praia do Sacco , no Rio de Janeiro, desapareceria em  18 de novembro de 1870,   deixando um inventário, que longe de expressar uma avultada fortuna remete  a um montante de pouco mais de 13 contos de réis a serem divididos entre as filhas Marie Josephine Gachet e Marie Therese Guimarães, esta última   provavelmente esposa do testamenteiro Joaquim José Rodrigues Guimarães.
Quanto a Gachet, a história não nos reservou registros documentais sobre a data de sua morte e tampouco se lhe conhece o destino dos ossos.



 - Nicoulin, Martin – La Genèse de Nova Friburgo – Ed. Universitaires - Fribourg
 - Joseph Hech, colono de Willisau, deixou em alemão, um interessante relato sobre a viagem ao Brasil, cujo original encontra hoje nos Arquivos Cantonais de Lucerna.
 - Nos sete navios destinados ao transporte de passageiros, nada menos que 311 colonos pereceriam à bordo, sem contar pelo menos dois recém-natos, desaparecidos  sem registro durante o percurso. Somam-se a estes os 43 indivíduos falecidos antes do embarque.  As mortes não cessariam, contudo, senão vários meses após a instalação em Morro Queimado.
 - O número total de colonos envolvidos na migração varia conforme as fontes. Os arquivos existentes em Nova Friburgo e Arquivo Nacional permitem-nos resgatar um expressivo número de clandestinos ou passageiros de última hora não figurantes nas listagens de inscrição, bem como desertores, assinalados como tendo saído da Suíça sem jamais colocar os pés no Brasil. Sem perder , contudo, a objetividade histórica , pode-se estimar o movimento como tendo mobilizado seguramente pouco mais de 2000 indivíduos.
 - Pró-memória – N. Friburgo . A tradução do documento devemos a professôra Maria José Braga.
 - Arquivo Nacional – Rio. Códices 318, 414,417.
 - Gachet teve com ela 3 filhos, Marie-Marguerite-Josephine, Marie-Therese e Adolphe-Joseph-Alcídio, nascido em 27-6-1812 em Nápoles. Este não sobreviveria aos pais, conforme declaração de Marie-Therese Chamberland em seu Inventário.


Merci de bien vouloir nous transmettre des informations complémentaires: 

 Back to / Retour à: La page d'accueil du Site Généalogique et Héraldique du Canton de Fribourg


Page réalisée le 04.06.1999 par Henrique Bon et B. de Diesbach Belleroche;
Dernières modifications :