SITE GENEALOGIQUE ET HERALDIQUE DU CANTON DE FRIBOURG

Porcelet

Origine: Château-Châlons (Lorraine)

Bourgeoisies: Estavayer-Le-Lac (1776, + ca 1930).

Armoiries:

 
"de ..... à la terrasse de ... soutenant un arbre de ... et un sanglier passant de .... brochant sur l'arbre"

(R. de Henseler: Familles staviacoises, contribution à l'armorial du Canton de Fribourg, Estavayer, Butty, 1915)

Notes généalogiques et émigration à Nova Friburgo:
I Claude Pierre PORCELET, + 1780, lorrain, médecin chirurgien à l'hôpital d'Estavayer-Le-Lac 1767, bs d'Estavayer 1776, père au moins de:

II Pierre Louis PORCELET, d'Estavayer-Le-Lac, y o 26.03.1776, étudia la médecine en France, royaliste ardent, fir la camapgne de Vendée, rentre à Estavayer à la suite d'un duel en France, émigré à NF en 1819 à bord de la Daphné;
x Ne..., d'où au moins: 

1- Hortense Thérèse Charlotte de Porcelet, o ca 1800, viv. à Estavayer en 1819.
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    Pierre Louis Porcelet,  médico e coronel nascido em Estavayer-Le-Lac em 26 de março de 1776, era filho do cirurgião Claude Pierre Porcelet, que deixara sua Lorena natal para se estabelecer naquela vila, onde exerceria a medicina. Empedernido realista e estudando na França, cerra  ele fileiras contra os revolucionários lutando na Vendée. Retornaria à Suíça após um duelo no qual teria ferido de morte seu oponente, segundo Ducotterd  ( Terra, Terra  - Ed. Guiapar, Curitiba ).
    Algum tempo após estar de volta a Estavayer-Le-Lac,  Pierre Louis Porcelet engaja-se no contingente migratório que se destinava ao Brasil ( número pessoal 1579, matrícula oficial 1398 e número de embarque 7 ), sendo designado pelo governo cantonal de Fribourg para exercer o policiamento e manter a ordem durante a travessia. Aristocratico e culto, parece ter ele mantido um certo distanciamento dos demais viajantes,  desgastando-se por medidas autoritarias, tais como a prisão de um imigrante que liderava um grupo de descontentes e a desconfiança que pairou entre os colonos, de uma possível associação secreta de Porcelet com Jerome Bremond, principalmente após o rumoroso caso dos caixotes,  minuciosamente descrito por Nicoulin sob o título "O escândalo na Basiléia" ( A Gênese de Nova Friburgo - pg 138 e seguintes ).
    Passageiro do Daphne, o primeiro dos navios a partir, em condições bem mais vantajosas do que, por exemplo, o Urania, deixaria Porcelet um manuscrito no qual descreve, além das precárias condições dos acampamentos na Holanda, a superlotação à bordo, não poupando críticas ao consul Gachet. Uma vez em Nova Friburgo, ocuparia ele a casa 3, sendo agraciado com o lote 25, parecendo contudo, jamais se integrar ao grosso da colonia. De fato , ao lado de seu nome no livro de assentamento de colonos, da Câmara de Nova Friburgo, figura o termo "ausentou-se", sendo que Jacques Joÿe em seus manuscritos lhe assinala o óbito, fora da colonia, em data não explicitada.
    Deixaria ele pelo menos uma filha, Hortense Thérese Charlotte de Porcelet, solteira e com 20 anos em 1819, inicialmente destinada a acompanhar o pai na viagem, mas deixando de segui-lo e parmanecendo na França em companhia da mãe enferma.( AN - Rio ).
    Uma única referência de sua passagem permanece ainda em Nova Friburgo; trata-se de uma pequena montanha
denominada Porcelet, sem que se conheça o motivo, na periferia da cidade, à meio-caminho de Mury.

 Henrique Bon






Notes diverses:
- M. Porcelet-Hornstein, viv. à Estavayer-Le-Lac en 1915.


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